História

Bananeiras, município no estado da Paraíba (Brasil), é uma cidade turística. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2010 sua população é de 21.732 habitantes, distribuídos em uma área territorial de 258 km² de bioma caatinga. Localizada na , região do Brejo paraibano, a 141 km de João Pessoa, 150 km de Natal e a 70 km de Campina Grande, com altitude de 526 metros, Bananeiras possui clima frio úmido, com temperatura média de 28°C no verão e 10 °C no inverno, característica do brejo de altitude.Serra da Borborema

A colonização de Bananeiras iniciou na segunda ou terceira década do Século XVII. Dentre os primitivos povoadores do lugar destacam-se os nomes de Domingos Vieira e Zacarias de Melo, moradores em Mamanguape, aos quais foram concedidos sesmarias, em 1716, escolhendo glebas nas proximidades de uma lagoa, que corria no fundo de um vale. Ali, existiam ocorrências de pacoveiras, uma bananeira rústica, que produzia frutos inadequados para o consumo humano. Daí surgiu o nome Bananeiras, que passou a denominar o município. Esta é a versão histórica, até hoje aceita pelos estudiosos. 

Novais Junior acrescenta um lance romântico à fundação de Bananeiras. Segundo ele, o caçador Gregório da Costa Soares saiu com alguns amigos de um acampamento em Sucuru da Serra do Cuité e conseguiu chegar a Bananeiras, na região do Brejo, a mais de 100 Km de distância. Corria o ano de 1762. Gregório perdeu-se dos companheiros, nos contrafortes da Serra da Cupaóba. Acabou aprisionado por índios da região.

Eram índios antropófagos... Nos rituais de guerra ou religiosos, costumavam devorar os inimigos aprisionados. E este seria o fim de Gregório, se mãos hábeis não desatassem os cipós que o amarravam a uma estaca. Ele ia ser sacrificado na manhã seguinte. O misterioso salvador correu madrugada adentro, com Gregório às costas. Ao amanhecer, o caçador notou que seu anjo benfeitor era uma formosa índia, que o levara a salvo até a aldeia de Santo Antônio da Boa Vista (seria o território que hoje forma Borborema ou Pirpirituba).

Satisfeita por haver salvo o homem que seria seu marido, a índia beijou-lhe as mãos e chorou de alegria. Gregório, que prometera a Nossa Senhora do Livramento erguer uma capela em sua homenagem, casou com a bela índia, que recebeu o nome de Maria do Livramento. Em 7 de abril de 1763, o tabelião Vicente Ferreira Serrano lavrou escritura de uma parte de terras doadas por Gregório, para a construção da Capela de Nossa Senhora do Livramento. Depois de seguidas reformas, a capelinha de taipa transformou-se na atual Matriz de Bananeiras, um templo de formas arquitetônicas interessantes, que desperta a curiosidade dos turistas.

Celso Mariz sustenta que, a partir de 1624, a região de Bananeiras já estava sendo ocupada por donatários, que adquiriam terras para a criação de gado e a implantação de engenhos movidos à água. Documentos comprovam que a região da Serra da Cupaóba, por essa época, já possuía glebas ocupadas por Ambrósio Brandão, André Dias de Figueiredo, Duarte Gomes da Silveira e outros pioneiros.
Segundo o histórico constante nos documentos do IBGE, até 1822, Bananeiras pertenceu à jurisdição da vila de São Miguel da Baía da Traição, passando em seguida ao termo de Areia. Em virtude do seu desenvolvimento, foi criada a freguesia, em 26 de maio de 1835, sob a invocação de Nossa Senhora do Livramento. A Resolução do Conselho do Governo datada de 9 de maio de 1833 criou o Município de Bananeiras, verificando-se sua instalação em 10 de outubro do mesmo ano. O distrito foi criado pela Lei provincial n.º 5. de 26 de maio de 1835. A Lei provincial n.º 690, de 16 de outubro de 1879, concedeu foros de cidade à sede municipal.

Geografia

O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca.

Relevo

O município está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, que apresenta relevo movimentado, com vales profundos e estreitos dissecados.

Clima

O clima é Tropical Chuvoso, com verão seco. O período chuvoso se inicia em janeiro/fevereiro e termina em setembro, podendo se estender até outubro.

 

Vegetação

A vegetação é composta por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica.

 

Hidrografia

O município de Bananeiras encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrográfica do Rio Curimataú. Os principais tributários são os rios Curimataú, Dantas e Picadas, e os riachos: Sombrio e Carubeba, todos de regime intermitente. Conta ainda com os recursos do açude da Piaba.

Pontos Turísticos
Conjunto Arquitetônico
Ruas /Solon de Lucena, Barão do Rio Branco, Castro Pinto e Cel. Antônio Pessoa
Sobrado das Meninas
Casa de Solon de Lucena (Distrito de Roma)
Conjunto Arquitetônico Sagrado Coração de Jesus (Carmelo)
Centro Cultural Isabel Burity (Acervo Histórico Municipal e Biblioteca)
Engenho Goiamunduba – fabricação da famosa cachaça Rainha
Igreja de Nossa Senhora do Livramento
Colégio Agrícola Vital de Negreiros – UFPB Campos III
Túnel Ferroviário (Serra da Viração)
Igreja de S. José e Casario de Vila Maia
ARIE (Área de Relevante Interesse Ecológico) de Goiamunduba
Lagoa do Encanto
Casa de Farinha
Engenho de Fogo Morto
Estação Ferroviária (Hotel Pousado da Estação)
Túnel
Cachoeira do Roncador
Sítio Mijônia
Bica dos Cocos
As Canoas (possível sítio paleontológico em estudo)
Sítios Arqueológicos
Umarí – aberto à visitação
Gruta dos Morcegos – turismo científico
Pedra Preta – turismo científico

Fonte:
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=250150
http://www.bananeiras.pb.gov.br/bananeiras/historia.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bananeiras